sábado, 30 de julho de 2011

Efemeridade.


Há certas coisas que são tão importantes e no entanto são tão efémeras, desaparecidas num momento por vezes. O amor, a saudade, a saúde, a amizade.
E só nos apercebemos disso quando desaparecem, nunca temos noção que é realmente importante até já não existir.
Nunca esquecer que só se vive uma vez, isso é o mais precioso, e por isso fazer da nossa presença algo que vai ficar. Não temos que ser defensores da paz mundial, ou líderes do mundo livre. Nem todos temos esse espírito mas desde que fiquemos presentes no coração de alguém, desde que marquemos alguém com a nossa presença na sua vida fizemos o nosso papel.

sexta-feira, 11 de março de 2011

note No.3






Nisto tudo eu ainda acho que preferia estar em qualquer lado menos aqui.
Menos aqui, neste sitio, nesta cidade, nisto. É impossivel ser-se feliz aqui, impossivel com todos as suas palavras. Não há sorrisos, carinho e palavras de ternura mas sim ordens, indiferença e um grande esforço da minha parte para ainda não ter desaparecido.
É isto, isto é terrivel. Chegar a conclusão que o "nosso" lugar não é mesmo o que sentimos como "nosso" lugar. Chegar a altura em que posso ir e vou, nem olho para trás. Para quê? Para ver tudo aquilo em que eu não me relaciono e todo o sitio onde eu não me sinto bem? Só para isso.
Vou começar a pensar realmente naquilo em que eu sei que me posso agarrar para ignorar, só assim dá para prosseguir, ignorando.
Queria escrever mais mas agora não consigo, deixo portanto só um pequeno testemunho.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

(In) Complete me.








Não estou bem.
Pronto não estou bem, há muito tempo que não estou e não o mostro nem nunca o disse, sempre pensei que não tinha que incomodar nimguém com os meus problemas mas na verdade não me queria incomodar era a mim própria porque assim não pensava no asssunto.
Não, menti. Há pequenos momentos em que entro num pleno estado de alegria e felicidade onde mais nada importa, são os momentos em que estou contigo. Só ai eu estou bem, só ai eu me sinto bem ( como devia ser sempre ).
Chego a casa e entre jantares sem qualquer diálogo, a sorrisos forçados e um completo sentimento de tristeza e indeferença só consigo pensar num abraço teu, quando me agarras a mão e me dizes que me amas e em como só ai em me sinto completa.
E agora num momento em que tudo está a piorar, admito que só queria que podessemos fugir juntos para longe. Para longe dos tais jantares, dos tais sorrisos e dos tais sentimentos.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Nota Pessoal.


Antes de mais quero dizer 'Desculpa'. Desculpa porque não sei o que mais dizer.
Se calhar até é tudo minha imaginação, da minha cabeça idiota mas senti esta necessidade. Quero que saibas que não sei o que se passa e o porquê do afastamento. Não só teu mas de todas as pessoas que quero que leiam isto, só estou a escrever na segunda pessoa do singular porque me pareceu mais correcto ( não sei porquê ).
De repente está tudo a mudar, no outro dia dei por mim a auto-excluir-me porque achei que estava a mais. Contigo e todas estas outras pessoas nunca, nunca senti isso, só agora.
Mudei? Sinceramente, eu mudei contigo ou com quem quer que seja? Magoei alguém e não sei?
É que eu não sei, não dou por essas coisas, às vezes sei que digo coisas completamente desnecessárias e até que magoam mas é inconscientemente.
Desculpa, desculpem.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Off my shoulders.


Será que estou mesmo a ficar diferente? Não noto ter mudado a minha atitude, a minha maneira de estar ou a forma de ser quando me acompanho de outros mas a verdade é que cada vez mais vejo diferenças na maneira em como as pessoas estão comigo. Algumas quase nem me falam e se o fazem é para discutir.

É verdade, sou uma criatura 'difícil'. Sou teimosa e detesto quando me chateiam com coisas que não me interessam. Perco a atenção por o que quer que seja a qualquer momento e gosto de falar, por vezes de coisas completamente inuteis e até capazes de magoar. Admito tudo isto.

Mas continuo a mesma pessoa, acho eu, porque para alem destes defeitos todos admitidos por alguma razão as pessoas se dão comigo, acho que não mudei. Nada mesmo.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Winter wilderness


Ai este tempo de Inverno. As árvores estremecem os seus ramos e folhas ao saber de uma brisa gelada que quase que congela tudo por onde passa. O céu, escuro e misterioso, esconde a sua felicidade e só a demonstra por certos momentos de maravilha onde as nuvens se afastam e deixam passar a perfeição da luz do sol que nos bate na cara e nos dá um sentimento de (re)conforto.
As ruas estão repletas de pequenas poças de água, da chuva que escorreu na noite anterior, estas parecem ser todas tão repletas de tudo e nada.
Eu? Eu estou sentada a contemplar tudo isto, todo este universo complexo e que para todos passa completamente indiferente, por temos simplesmente "mais do que fazer".
Aqui deixo a minha sugestão: Amanhã, quando sairem à rua parem. Parem e olhem em vosso redor, reparem na maneira em como tudo está em sintonia com tudo e depois porque não tentar levar essa "sintonia" convosco e para a vossa vida? Eu recomendo, vivamente.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Love Letter.


Olá.
Não sei o que escrever, mas sei que o tenho de fazer. Talvez acredite que com esta carta me sinta por momentos diferente e que todos os problemas evaporem como pequenas gotinhas de água num parapeito de janela aquecido pelo sol.
És quase demais do que aquilo que consigo aguentar, consegues desgastar-me fisico e mentalmente, chegando ao ponto de me sentir completamente vencida por tudo e todos. Só quero pedir-te que desapareças, acho que assim me vou sentir melhor. No fundo sei que isso é mentira e é aí que reside o meu problema. Desapareces de todo? Fazemos como todos os outros e deixamo-nos de falar de vez? Não consigo. Ficas comigo? Fazemos como todos os outros e tentamos resolver as coisas "milhentas" vezes? Não consigo. E portanto é assim, nem sim nem não e portanto sobra o "na mesma". Continuamos na mesma, chateamo-nos na mesma, finges que vais mudar na mesma, eu acredito na mesma e continuamos na mesma...
És o único que ainda não tem a completa noção do que nós os dois somos, nimguém é como nós somos nem faz o que nós fazemos e eu muito sinceramente não ligo nenhuma tal como tu e ainda bem que é assim, acredito até que é por isso que somos os únicos a não nos importar com a maneira que nos entendemos.
Acho que vou ficar por aqui, perdi as forças para escrever o que quer que seja mais. Só te peço uma única coisa: Decide-te de vez, por favor.


Com todo o meu amor verdadeiro.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Assimetria do coração.


Memórias do passado
Relembradas num momento sossegado
Sussurros no ouvido
E apenas mais um arrepio muito mexido.

Oh aquele que é o objecto de desejo
Noites quentes de Verão
Abraços, sorrisos e o beijo
Perdidos na multidão

E quando tudo passar
Só restamos nós, as nossas almas e o mundo.